Sim, meu filho, talvez por um capricho dos seus treze anos, você deseja receber um bilhete do amigo desencarnado, cujas páginas começou a ler.
Você - um menino! - solicita orientação espiritual.
Tenho escrito muitas cartas depois da morte, mas sinceramente não me recordo de haver dirigido até hoje, qualquer recado a gente verde do seu porte.
Perdoe se não lhe correspondo à expectativa.
Diz você que não espera uma história da carochinha, baseada em gênios protetores. E remata: - “Quero, Irmão X, que você me diga quais são as coisas mais importantes da vida, apontando-me aquilo de bom que devo querer e aquilo de mau que preciso evitar.”
Lembro-me, assim, de oferecer a você uma lista curiosa que um velho amigo me ofereceu, aí no mundo, precisamente quando eu tinha a sua idade.
A relação apresentava o título “Aprenda, Meu Filho”... e continha as seguintes informações:
1 – O maior e melhor amigo: “Deus”.
2 – Os melhores companheiros: “Os Pais”.
3 – A melhor casa: “O Lar”.
4 – A maior felicidade: “A Boa Consciência”.
5 – O mais belo dia: “Hoje”.
6 – O melhor tempo: “Agora”.
7 – A melhor regra para vencer: “A Disciplina”.
8 – O melhor negócio: “O Trabalho”.
9 – O melhor divertimento: “O Estudo”.
10 - A coleção mais rica: “A Das Boas Ações”.
11 – A estrada mais fácil para ser feliz: “O Caminho Reto”.
12 – A maior alegria: “Dever Cumprido”.
13 – A maior força: “O Bem”.
14 – A melhor atitude: “A Cortesia”.
15 – O maior heroísmo: “A Coragem De Ser Bom”.
16 – A maior falta: “A Mentira”.
17 – A pior pobreza: “A Preguiça”.
18 – O pior fracasso: “O Desânimo”.
19 – O maior inimigo: “O Mal”.
20 – O melhor dos esportes: “A Prática Do Bem”.
Leia esta lista de informações, sempre que você puder, e veja por si como vai indo a sua orientação.
E se quer mais um aviso de amigo velho, cada noite acrescente esta pergunta a você mesmo, depois de sua oração para o repouso:
- Que fiz hoje de bom que somente um amigo de Jesus conseguiria fazer?
Correio Mediúnico, Bilhete paternal – O Consolador, N.º 457 – 20/03/2016
Irmão X, Livro: Caminho Espírita, (cap. 21), (Chico Xavier)
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